Por ocasião do Dia Nacional do Voluntário, celebrado em
28/8, dedico-lhes trecho que inseri na nova edição de Jesus e a Cidadania do Espírito (2019), quanto ao significado
do termo Caridade. São
conceitos que tenho desenvolvido desde a década de 1960, convidando o(a)
leitor(a) a refletir sobre essa ferramenta imprescindível, em minha opinião,
para ajustar os mecanismos de uma sociedade ainda hoje regida pelo
individualismo, seja no âmbito particular ou coletivo. Aliás, esse
individualismo tem contribuído para levar muita gente à indiferença, à secura
de Alma, isto é, à ausência da Solidariedade, da Fraternidade, da Generosidade
nos relacionamentos humanos e sociais. Aqui, algumas reflexões sobre o tema.
Espero que apreciem:
A Caridade
não é um sentimento de tolos. É
a misericordiosa estratégia de
Deus que, aliada à Justiça
Divina (que não é a violência que homens inescrupulosos têm como tal),
estabelece nos corações a condição perfeita para que se governe, administre,
empresarie, trabalhe, pregue, exerça a Ciência, elabore a Filosofia e se
viva, com espírito de generosidade,
a Religião.
Quando há Amor Fraterno, incontrastável empenho e consagrada
competência, que se desenvolve com labor e zelo — desde a fixação de um simples
prego na madeira (creia no seu valor próprio!) —, não existem limites para o
alicerce de um mundo melhor.
Realizar o
Bem voluntariamente é uma das mais belas páginas de Amor que o ser humano, ou
seja, o Cidadão do Espírito, pode escrever. (...)
A Caridade, aliada à Justiça e à Verdade Divinas, é o combustível das transformações profundas. Sua ação é sutil, mas
eficaz. A Caridade é Deus,
quando inequivocamente entendido como Amor, e não como vingança.
José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br —
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